2010/09/09

Jardel



Jogador formado nas escolinhas do Ferroviário. Atuou pelo time principal do Ferroviário em 1990. No ano seguinte, ainda atuando pelo Ferroviário, o centroavante brilhou nos juvenis e despertou o interesse do Vasco. Teve seu passe comprado por 27.500 dólares em 1993. O bicampeonato brasileiro de juniores e a conquista do Mundial Sub-21, na Austrália, pela seleção brasileira lhe renderam o primeiro contrato profissional. Seu irmão mais novo George chegou a jogar nas categorias de base do Vasco mas não foi aproveitado no time principal. Seu outro irmão, Júnior, iniciou a carreira futebolística também no mesmo clube que Jardel, o Ferroviário, chegando a atuar por várias vezes no time profissional.

Em 1993 foi artilheiro da Taça Belo Horizonte de Juniores com onze golos e da Copa São Paulo de Júnior com nove golos pelo Vasco da Gama, além de ser campeão carioca.

Foi artilheiro da Taça Guanabara de 1994 com dezessete golos, marcando dois na final contra o Fluminense. Porém amargou o banco e a perseguição da torcida no campeonato brasileiro e foi emprestado ao Grêmio, em 1995. No Grêmio, Jardel ao lado de Paulo Nunes formou a "dupla infernal".

Jardel caiu nas graças do técnico Felipão que montou um esquema tático especial para ele. Com o Grêmio conquistou o título mais importante de sua carreira, a Libertadores de 1995 e Jardel terminou como artilheiro da competição com doze golos. No ano seguinte sagrou-se campeão gaúcho e da Recopa sul-americana ao vencer o Independiente por 4-1 marcando o terceiro golo.

Para ficar com o jogador em definitivo, o Grêmio teria de pagar ao Vasco 1,2 milhão de dólares, valor considerado alto para a época. A diretoria do clube tricolor conseguiu arrecadar somente 10% do valor total e o artilheiro acabou sendo vendido ao Porto, não participando do titulo brasileiro do em 1996.

Foi pelo Porto que Jardel conheceu os maiores êxitos desportivos da sua carreira. Foi vencedor da Supertaça Cândido de Oliveira na temporada 1996/97. Tricampeão português em 1996/97, 1997/98, 1998/99 e vencedor da Taça de Portugal em 1997/98 e 1999/2000. Os adeptos do Porto imortalizaram-no com a alcunha de "Super Mário". Foi quatro vezes artilheiro do Campeonato Nacional fazendo trinta golos em 31 partidas na temporada 1996/97, 26 em 30 partidas em 1997/98, 36 em 32 partidas na temporada 1998/99 e 38 também em 32 partidas na temporada 1999/00. Em torneios internacionais marcou quinze golos em 24 partidas nos quatro anos.

Foi vencedor da bota de prata em 1997, da bota de ouro em 1999, além do prêmio de maior goleador da Europa dado pela revista inglesa World Soccer. Ganhou a bota de bronze em 2000.

Transferiu-se para a Turquia na temporada 2000/2001, marcando cinco golos logo na estreia e se tornou artilheiro pelo Galatasaray marcando 24 golos em 22 partidas e sendo vice-campeão Nacional. Foi campeão da Supertaça Européia. Porém por lesões e problemas pessoais e de adaptação não ficou muito tempo no clube.

Foi convocado onze vezes para a seleção brasileira jogando sete e marcando um golo contra a Tailândia.

Jogou no Sporting de 2001 a 2003, onde foi Campeão Português, vencedor da Taça de Portugal e da Supertaça em 2001. Marcou 42 golos em 30 jogos na temporada 2001/02 sendo novamente bota de ouro. A sua passagem pelo Sporting, foi determinante para o clube vencer a trípleta em Portugal (Campeonato, Taça e Supertaça).

Depois de uma época cheia de sucesso no Sporting , especulou-se muito acerca da sua transferência para um grande clube europeu. No entanto, essa tranferência não se veio a realizar. Entretanto, o jogador passou a ser desleixado, ganhando peso e perdendo a forma, acabando por, ao fim de oito temporadas, passar o título de melhor marcador para Fary, jogador do Beira-mar.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Comentem pf